Não este ano, nem no ano passado, nem há dois, mas foi dito por uma professora, na cidade de Ponta Delgada, que não queria na sua turma uma maçã podre, referindo-se a um aluno surdo. E fê-lo na presença de pais, sendo que alguns eram professores. Há ainda um longo caminho a percorrer para que os alunos surdos tenham aceitação condigna. E para que sejam objecto de actuação concertada por parte do sistema de ensino regional. Por enquanto são vitimas de querelas intestinas e de autismos egoístas, bem como de uma desorganização ignorante.
Foi criada uma rede de escolas de referência para o ensino bilingue de alunos surdos, com vista a concentrar meios humanos e materiais que possam oferecer uma resposta educativa de qualidade a estes alunos.
Estas escolas de referência têm como objectivo principal possibilitar a aquisição e desenvolvimento da Língua Gestual Portuguesa (LGP) como primeira língua dos alunos surdos e o desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem nesta língua, bem como a aplicação de metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares, adequadas a alunos surdos.
A educação das crianças e jovens surdos deve ser feita em ambientes bilingues que possibilitem o domínio da Língua Gestual Portuguesa como primeira língua do aluno surdo e o domínio do português escrito e, eventualmente, falado, como segunda língua do aluno surdo.
A concentração dos alunos surdos, inseridos numa comunidade linguística de referência e num grupo de socialização constituído por adultos, crianças e jovens de diversas idades que utilizam a LGP, promove condições adequadas ao desenvolvimento desta língua.
Este texto foi tirado do site do Ministério da Educação. Para ler mais podem aceder aqui
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STEDA (MADEIRA) Serviço Técnico Educação Deficientes Auditivos